Um aborto ou interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.
Após 180 dias (seis meses) de gestação, quando o feto já é considerado viável, o processo tem a designação médica de parto prematuro. A terminologia "aborto", entretanto, pode continuar a ser utilizada em geral, quando refere-se à indução da morte do feto.
Através da história, o aborto foi provocado por vários métodos diferentes e seus aspectos morais, éticos, legais e religiosos são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.
Terminologia
A palavra aborto tem sua origem etimológica no latim abortus, derivado de aboriri ("perecer"), composto de ab ("distanciamento", "a partir de") e oriri ("nascer").
Definições
Os seguintes termos são usados para definir os diversos tipos de aborto a partir da óptica médica:
• Aborto espontâneo: aborto devido a uma ocorrência acidental ou natural. A maioria dos abortamentos espontâneos são causados por uma incorreta replicação dos cromossomos e por fatores ambientais. Também por ser denominado aborto involuntário ou casual.
• Aborto induzido: aborto causado por uma ação humana deliberada. Também é denominado aborto voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
o Aborto terapêutico
aborto provocado para salvar a vida da gestante[3]
para preservar a saúde física ou mental da mulher[3]
para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves[3]
para reduzir seletivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade de riscos associados a gravidezas múltiplas.[3]
o Aborto eletivo: aborto provocado por qualquer outra motivação.[3]
Quanto ao tempo de duração da gestação
• Aborto subclínico: abortamento que acontece antes de quatro semanas de gestação
• Aborto precoce: entre quatro e doze semanas
• Aborto tardio: após doze semanas
Aborto induzido
O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é fortemente contestada em muitos países do mundo mas é reconhecida como uma prática legal em outros locais do mundo, sendo inclusive suportada pelo sistema público de saúde. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
Efeitos do aborto induzido
Existe controvérsia na comunidade médica e científica sobre os efeitos do aborto. As interrupções de gravidez feitas por médicos competentes são normalmente consideradas seguras para as mulheres, dependendo do tipo de cirurgia realizado. Entretanto, um argumento contrário ao aborto seria de que, para o feto, o aborto obviamente nunca seria "seguro", uma vez que provoca sua morte sem direito de defesa.
Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado. Segundo a ONU, pelo menos 70 mil mulheres perdem a vida anualmente em consequência de aborto realizado em condições precárias, não há, no entanto, estatísticas confiáveis sobre o número total de abortos induzidos realizados no mundo nos países e/ou situações em que é criminalizado.
Existem, com variado grau de probabilidade, possíveis efeitos negativos associados à prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal, o síndroma pós-abortivo. Possíveis efeitos positivos incluem redução de riscos para a mãe e para o desenvolvimento da criança não desejada.
Câncer da mama
Há uma hipótese de relação causal entre o aborto induzido e o risco de desenvolvimento de Câncer da mama.
A teoria é que no início da gravidez, o nível de estrogénio aumenta, levando ao crescimento das células mamárias necessário à futura fase de lactação. A hipótese de relação positiva entre câncer de mama e aborto sustenta que se a gravidez é interrompida antes da completa diferenciação celular, então existirão relativamente mais células indiferenciadas vulneráveis à contracção da doença.
Esta hipótese, é contrariada pelo consenso científico de estudos de associações e entidades ligadas ao cancer, mas tem alguns defensores como o dr. Joel Brind.
Dor do feto
A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação.
Os receptores da dor surgem na pele na sétima semana de gestação. O hipotálamo, parte do cérebro receptora dos sinais do sistema nervoso e que liga ao córtex cerebral, forma-se à quinta semana. Todavia, outras estruturas anatómicas envolvidas no processo de sensação da dor ainda não estão presentes nesta fase do desenvolvimento. As ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana. Existe também a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor, ligada ao desenvolvimento mental que só ocorre após o nascimento.
Novos estudos do Hospital Chelsea, realizados pela Dra. Vivette Glover em Londres sugerem que a dor fetal pode estar presente a partir da décima semana de vida do feto. O que justificaria, segundo os proponentes do aborto, o uso de anestésicos para diminuir o provável sofrimento do feto.
Síndrome pós-abortivo
O Síndroma (ou "síndrome") pós-abortivo seria uma série de reações psicológicas apresentadas ao longo da vida por mulheres após terem cometido um aborto. Há vários relatos de problemas mentais relacionados direta ou indiretamente ao aborto; uma descrição clássica pode ser encontrada na obra "Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana", de Sigmund Freud. No livro "Além do princípio de prazer", Freud salienta: "Fica-se também estupefato com os resultados inesperados que se podem seguir a um aborto artificial, à morte de um filho não nascido, decidido sem remorso e sem hesitação."
Há médicos portugueses, porém, que questionam a existência do síndroma; não existe nenhum estudo português publicamente divulgado sobre o assunto. Entretanto nos Estados Unidos, Reino Unido e mesmo no Brasil, essa possibilidade já é bastante discutida, com resultados contrastantes.
O síndroma pós-abortivo (PAS), conhecido também como síndroma pós-traumático pós-abortivo ou por síndroma do trauma abortivo, é um termo que designa um conjunto de características psicopatológicas que alguns médicos dizem ocorrer nas mulheres após um aborto provocado. Alguns estudos, no entanto, concluem que alguns destes sintomas são consequência da proibição legal e/ou moral do aborto e não do ato em si.
Entretanto, tal síndrome teria sido catalogada em inúmeras pesquisas, entre elas a do dr. Vincent Rue que no estudo da Desordem Ansiosa Pós-Traumática (DAPT), presente em ex-combatentes do Vietnã, que teria sua correspondente na síndrome pós-aborto (SPA). Algumas estatísticas de organizações pró-vida argumentam que há um aumento de 9% para 59% nos índices de distúrbios psicológicos em mulheres que se submetem ao aborto.
Outro estudo, do Royal College of Psychiatrists, a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, considerou que o aborto induzido pode trazer distúrbios clínicos severos para a mulher, e que essa informação deve ser passada para a mesma, antes da opção pelo aborto. Esse estudo foi repassado a população pelo Jornal Britânico Sunday Times.
Mortalidade maternal
Uma gravidez, mesmo que desejada, tem riscos inerentes directos para a mulher. Segundo o relatório da UNICEF sobre o tema, o Brasil tem um Rácio de Mortalidade Maternal de cerca de 260 mortes por cada 100.000 nascimentos e 1 em cada 140 mulheres corre o risco de morrer em consequência de uma gravidez; em Portugal a estimativa é de cerca de treze mulheres que morrem em cada cem mil nascimentos, e uma em cada 11.000 mulheres corre o risco de falecer em consequência de uma gravidez. Para mais informações sobre estes valores consultar o relatório indicado. Mundialmente, cerca de 13% da mortalidade maternal é atribuída a abortos inseguros.
Mulheres grávidas vítimas de violência
Embora existam notícias indicando que muitas mulheres grávidas morrem em consequência de atos violentos, aparentemente não há dados conclusivos que cruzem esta informação com o risco de morte geral das mulheres não-grávidas em situações semelhantes.
Consequências a longo prazo para a criança não desejada
Muitos membros de grupos pró-escolha consideram haver um risco maior de crianças não desejadas (crianças que nasceram apenas porque a interrupção voluntária da gravidez não era uma opção, quer por questões legais, quer por pressão social) terem um nível de felicidade inferior às outras crianças incluindo problemas que se mantêm mesmo quando adultas, entre estes problemas incluem-se:
• doença e morte prematura
• pobreza
• problemas de desenvolvimento
• abandono escolar
• delinquência juvenil
• abuso de menores
• instabilidade familiar e divórcio
• necessidade de apoio psiquiátrico
• falta de auto estima
Uma opinião contrária, entretanto, apresentada por grupos pró-vida, seria que, mesmo que sejam encontradas correlações estatísticas entre gravidez indesejáveis e situações consideradas psicologicamente ruins para as crianças nascidas, esta situação não pode ser comparada com a de crianças abortadas, visto que estas não estão vivas. Uma "situação de vida" não seria passível de comparação com uma "situação de morte", visto a inverificabilidade desta enquanto situação possivelmente existente (a chamada "vida após a morte") pelos métodos científicos disponíveis. Como não se pode estipular se uma situação ruim de vida, por pior que fosse, seria pior que a morte, o aborto, no caso, não poderia ser apresentado como solução, visto que não dá a capacidade de escolha ao envolvido, enquanto ainda é um feto.
Consequências para a sociedade
Consequências positivas
Em um estudo polêmico de Steven Levitt da Universidade de Chicago e John Donohue da Universidade Yale associa a legalização do aborto com a baixa da taxa de criminalidade na cidade de Nova Iorque e através dos Estados Unidos. Tal estudo apresenta, com base em dados de diversas cidades norte-americanas e com significância estatística, o possível efeito da redução dos índices de criminalidade onde o aborto é legal. Ainda segundo os autores, estudos no Canadá e na Austrália apontariam na mesma direção.
O recurso a abortos ilegais, segundo os defensores da legalização, aumentaria a mortalidade maternal. Tanto a mortalidade quanto outros problemas de saúde seriam evitados, segundo seus defensores, quando há acesso a métodos seguros de aborto. Segundo o Instituto Guttmacher, o aborto induzido ou interrupção voluntária da gravidez tem um risco de morte para a mulher entre 0,2 a 1,2 em cada 100 mil procedimentos com cobertura legal realizados em países desenvolvidos. Este valor é mais de dez vezes inferior ao risco de morte da mulher no caso de continuar a gravidez. Pelo contrário em países em desenvolvimento em que o aborto é criminalizado as taxas são centenas de vezes mais altas atingindo 330 mortes por cada 100 mil procedimentos. Para o Ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, defensor da legalização do aborto, a descriminação do aborto deveria ser tratada como problema de saúde pública.
Consequências negativas
Como consequências negativas da legalização do aborto na sociedade, apontam-se, entre outras: a banalização de sua prática, a disseminação da eugenia, a submissão a interesses mercadológicos de grupos médicos e empresas farmacológicas, a diminuição da população, o controle demográfico internacional, a desvalorização generalizada da vida, o aumento de casos de síndromes pós-aborto.
Procedimentos empregados para o aborto induzido
Nos três primeiros meses da gestação
O aborto químico, também conhecido como aborto médico ou aborto não-cirúrgico é aplicável apenas no primeiro trimestre da gravidez e equivale a 10% de todas as interrupções voluntárias da gravidez nos Estados Unidos e Europa. Consiste na administração de fármacos que provocam a interrupção da gravidez e a expulsão do embrião. Nos casos de falha do aborto químico é necessária aspiração do útero para completar a interrupção da gravidez cirurgicamente.
No procedimento de aspiração uterina o médico introduz uma cureta no útero da gestante para remover o feto. No caso de gestação até seis semanas a aspiração é manual utilizando uma cânula flexível e não é necessário dilatação cervical, sendo utilizado para resolver situações como gravidez ectópica e molar quando apoiado em exames de ultrassons. No caso de gestações mais avançadas até doze semanas é utilizado um aparelho de vácuo eléctrico e os conteúdos do útero (incluindo o feto) são sugado pelo equipamento. Em ambos os casos são procedimentos não-cirúrgicos, realizado em cerca de dez minutos, com baixo risco para a mulher (0,5% de casos de infecção) e muito eficazes
No caso de não ser possível a aspiração, recorre-se à curetagem. Neste caso o médico, após alargar a entrada do útero da paciente, introduz dentro dela a chamada cureta, que é um instrumento cirúrgico cortante, em forma de colher. Servindo-se da cureta, o médico retira todo o conteúdo do útero.
Após os três primeiros meses da gestação
O procedimento de curetagem é aplicável ainda no começo do segundo trimestre, mas se não for possível terá de recorrer-se a métodos como a dilatação e evacuação. Neste procedimento o médico promove primeiro a dilatação cervical (um dia antes). Na intervenção que é feita sob anestesia é inserido um aparelho cirúrgico na vagina para cortar o feto em pedaços, e retirá-los um a um de dentro do útero. No final é feita a aspiração. O feto é remontado no exterior para para garantir que não há nenhum pedaço no interior do útero que poderia levar a infecção séria. Em raríssimas situações (0.17% das IVGs realizadas nos Estados Unidos em 2000) o feto é removido intacto.
Outra alternativa é forçar prematuramente o trabalho de parto.
Aborto por "nascimento parcial"
O aborto por ECI (esvaziamento craniano intrauterino), ou aborto com nascimento parcial, é uma técnica utilizada para provocar o aborto quando a gravidez está em estágio avançado (entre 20 e 26 semanas).Guiado por ultrassom, o médico agarra a perna do feto com um fórceps, puxa-a para o canal vaginal, e então puxa seu corpo inteiro para fora do útero, com exceção da cabeça. Faz então uma incisão na nuca, inserindo depois um catéter para sugar o cérebro do bebê e então retirá-lo por inteiro do corpo da mãe (dependendo da legislação do país, se o bebê respirar o ato configura-se como infanticídio, podendo ser punido pela lei)..
Esta técnica tem sido alvo de intensas polêmicas nos Estados Unidos. Em 2003 sua prática foi proibida no país, gerando revoltas de movimentos pró-aborto..
Legislação
Dependendo do ordenamento jurídico vigente, o aborto considera-se uma conduta penalizada ou despenalizada, atendendo a circunstâncias específicas.
As situações possíveis vão desde o aborto considerado como um crime contra a vida humana, ao apoio estatal para realização do acto pedido da grávida.
Ciencias
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Anfíbios
Os anfíbios (latim científico: Amphibia) constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World.
Índice
Características gerais
A análise de um ser da classe dos anfíbios exige a divisão de seu ciclo vital, devido a diferenças morfofisiológicas entre a fase aquática e a terrestre (adulta).
Quando jovens, a maioria das espécies de anfíbios vivem exclusivamente em ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é semelhante a de um alevino, realizando respiração branquial. A fase jovem, também conhecida como larval, é determinada do nascimento até a metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente aquático e fazer parte do ambiente terrestre. As larvas possuem cauda e até mesmo linha lateral como os peixes.
Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é superada parcialmente, e após a metamorfose estes animais podem deixar a água e viver em habitat terrestre. Apesar de pulmonados, os representantes dessa classe possuem uma superfície alveolar muito pequena, incapaz de suprir toda a demanda gasosa do animal. Portanto, como complemento à respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração cutânea (trocas de gases através da pele), e para tanto possuem a pele bastante vascularizada e sempre umedecida.
A circulação nos anfíbios é dita fechada (o sangue sempre permanece em vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio apresenta apenas três cavidades: dois átrios, nos quais há chegada de sangue ao coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo do animal.
O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.
O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo. Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson, no teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos.
Alguns anfíbios podem ser venenosos, sendo que alguns deles estão inclusive entre os animais mais venenosos. Os sapos possuem uma glândula parotóide que produz veneno. Entretanto, este veneno é eliminado apenas quando a glândula é apertada. O manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre na circulação sanguínea. Deve-se por isso lavar as mãos depois do contato com os animais.
Origem evolutiva
Salamandra salamandra
Estudos de fósseis sugerem que o grupo teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada e servido de ancestral para os répteis, além de ser o primeiro vertebrado em habitat terrestre. Em relação aos peixes (seus antecessores) os anfíbios possuem maior independência da água, contudo ainda não representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos mesmo quando adultos.
Os anfíbios surgiram no Devoniano e foram os primeiros animais terrestres. No Carbónico foram o grupo dominante.
Classificação
O termo Amphibia, como era utilizado na sistemática clássica, tinha status de classe e abrangia todos os tetrápodes que estivessem entre os peixes e os répteis. Romer (1966) subdividia essa classe em três subclasses:
* Subclasse Labyrinthodontia;
* Subclasse Lepospondyli;
* Subclasse Lissamphibia;
Entretanto, parte das características utilizadas para a definição desses grupos eram primitivas, ou seja, simplesiomorfias.
Todos os anfíbios atuais pertencem a subclasse Lissamphibia que está dividida em três ordens:
o Ordem Urodela (Caudata): tetrápodes com cauda e aspecto de lagarto. Ex.: Salamandras.
o Ordem Anura: corpos curtos sem cauda. São tetrápodes com adaptação para o salto, a maioria apresenta metamorfose completa, mas alguns já saem dos ovos com a forma adulta, não apresentando metamorfose. Ex.:sapos, pererecas e rãs.
o Ordem Gymnophiona (Apoda): anfíbios sem patas. Ex.: Cobras-cegas.
Reprodução
Os anfíbios apresentam 29 modos reprodutivos distintos, sendo superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.
No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre sexuadamente por fecundação externa (exceto os Gymnophiona e duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus, que a realiza internamente), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente.
Formas mais especializadas de reprodução incluem: girinos que possuem saco vitelínico, ovos colocados sobre a vegetação a vários metros do chão, ovos embebidos no dorso de fêmeas exclusivamente aquáticas, ovos carregados no dorso de machos ou de fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se desenvolvendo no interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento direto, ovoviviparidade e viviparidade, entre outros. O desenvolvimento directo ocorre, por exemplo, no género Eleutherodactylus
Como estão protegidos pela água, os ovos de anfíbios não possuem anexos embrionários adaptativos como o alantóide, sendo essa uma das características que difere a classe dos outros vertebrados terrestres.
Índice
Características gerais
A análise de um ser da classe dos anfíbios exige a divisão de seu ciclo vital, devido a diferenças morfofisiológicas entre a fase aquática e a terrestre (adulta).
Quando jovens, a maioria das espécies de anfíbios vivem exclusivamente em ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é semelhante a de um alevino, realizando respiração branquial. A fase jovem, também conhecida como larval, é determinada do nascimento até a metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente aquático e fazer parte do ambiente terrestre. As larvas possuem cauda e até mesmo linha lateral como os peixes.
Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é superada parcialmente, e após a metamorfose estes animais podem deixar a água e viver em habitat terrestre. Apesar de pulmonados, os representantes dessa classe possuem uma superfície alveolar muito pequena, incapaz de suprir toda a demanda gasosa do animal. Portanto, como complemento à respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração cutânea (trocas de gases através da pele), e para tanto possuem a pele bastante vascularizada e sempre umedecida.
A circulação nos anfíbios é dita fechada (o sangue sempre permanece em vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio apresenta apenas três cavidades: dois átrios, nos quais há chegada de sangue ao coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo do animal.
O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.
O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo. Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson, no teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos.
Alguns anfíbios podem ser venenosos, sendo que alguns deles estão inclusive entre os animais mais venenosos. Os sapos possuem uma glândula parotóide que produz veneno. Entretanto, este veneno é eliminado apenas quando a glândula é apertada. O manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre na circulação sanguínea. Deve-se por isso lavar as mãos depois do contato com os animais.
Origem evolutiva
Salamandra salamandra
Estudos de fósseis sugerem que o grupo teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada e servido de ancestral para os répteis, além de ser o primeiro vertebrado em habitat terrestre. Em relação aos peixes (seus antecessores) os anfíbios possuem maior independência da água, contudo ainda não representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos mesmo quando adultos.
Os anfíbios surgiram no Devoniano e foram os primeiros animais terrestres. No Carbónico foram o grupo dominante.
Classificação
O termo Amphibia, como era utilizado na sistemática clássica, tinha status de classe e abrangia todos os tetrápodes que estivessem entre os peixes e os répteis. Romer (1966) subdividia essa classe em três subclasses:
* Subclasse Labyrinthodontia;
* Subclasse Lepospondyli;
* Subclasse Lissamphibia;
Entretanto, parte das características utilizadas para a definição desses grupos eram primitivas, ou seja, simplesiomorfias.
Todos os anfíbios atuais pertencem a subclasse Lissamphibia que está dividida em três ordens:
o Ordem Urodela (Caudata): tetrápodes com cauda e aspecto de lagarto. Ex.: Salamandras.
o Ordem Anura: corpos curtos sem cauda. São tetrápodes com adaptação para o salto, a maioria apresenta metamorfose completa, mas alguns já saem dos ovos com a forma adulta, não apresentando metamorfose. Ex.:sapos, pererecas e rãs.
o Ordem Gymnophiona (Apoda): anfíbios sem patas. Ex.: Cobras-cegas.
Reprodução
Os anfíbios apresentam 29 modos reprodutivos distintos, sendo superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.
No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre sexuadamente por fecundação externa (exceto os Gymnophiona e duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus, que a realiza internamente), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente.
Formas mais especializadas de reprodução incluem: girinos que possuem saco vitelínico, ovos colocados sobre a vegetação a vários metros do chão, ovos embebidos no dorso de fêmeas exclusivamente aquáticas, ovos carregados no dorso de machos ou de fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se desenvolvendo no interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento direto, ovoviviparidade e viviparidade, entre outros. O desenvolvimento directo ocorre, por exemplo, no género Eleutherodactylus
Como estão protegidos pela água, os ovos de anfíbios não possuem anexos embrionários adaptativos como o alantóide, sendo essa uma das características que difere a classe dos outros vertebrados terrestres.
Máquinas Simples
As máquinas simples são dispositivos que, apesar de sua absoluta simplicidade, trouxeram grandes avanços para a humanidade e se tornaram base para todas as demais máquinas (menos ou mais complexas) criadas ao longo da história.
As máquinas simples são dispositivos capazes de alterar forças, ou simplesmente de mudá-las de direção e sentido.
Comumente, o termo "máquina simples" refere-se às seis máquinas simples clássicas, conforme definidas pelos cientistas renascentistas[2]:
1. Alavanca
2. Cunha
3. Engrenagem
4. Mola
5. Polia
6. Rodas e eixo
Não se tem segurança científica até o presente, senão conjeturas apenas, para afirmar-se sobre a cronologia do seu aparecimento.
Alavancas:
Na física, a alavanca ou lavanca é um objeto rígido que é usado com um ponto fixo apropriado (fulcro) para multiplicar a força mecânica que pode ser aplicada a um outro objeto (resistência). Isto é denominado também vantagem mecânica, e é um exemplo do princípio dos momentos. O princípio da força de alavanca pode também ser analisado usando as leis de Newton.
A força aplicada em pontos de extremidade da alavanca é proporcional à relação do comprimento do braço de alavanca medido entre o fulcro e o ponto da aplicação da força aplicada em cada extremidade da alavanca.
A equação fundamental das alavancas é: Fp \times BP = Fr \times BR
onde:
* Fp é a força potente;
* Fr é a força resistente;
* BP é o braço potente; e
* BR é o braço resistente.
Roldanas:
Uma roldana (também chamada de polia no Brasil) é uma peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir força e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido, normalmente metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou sulcada em sua periferia. Acionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em um eixo, transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a outra polia de diâmetro igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de uma engrenagem.
Ondas
Em física, uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. A oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e a periodicidade no tempo é medida pela frequência da onda, que é o inverso do seu período. Estas duas grandezas estão relacionadas pela velocidade de propagação da onda.
Fisicamente, uma onda é um pulso energético que se propaga através do espaço ou através de um meio (líquido, sólido ou gasoso). Segundo alguns estudiosos e até agora observado, nada impede que uma onda magnética se propague no vácuo ou através da matéria, como é o caso das ondas eletromagnéticas no vácuo ou dos neutrinos através da matéria, onde as partículas do meio oscilam à volta de um ponto médio mas não se deslocam. Exceto pela radiação eletromagnética, e provavelmente as ondas gravitacionais, que podem se propagar através do vácuo, as ondas existem em um meio cuja deformação é capaz de produzir forças de restauração através das quais elas viajam e podem transferir energia de um lugar para outro sem que qualquer das partículas do meio seja deslocada; isto é, a onda não transporta matéria. Há, entretanto, oscilações sempre associadas ao meio de propagação.
Uma onda pode ser longitudinal quando a oscilação ocorre na direcção da propagação, ou transversal quando a oscilação ocorre na direcção perpendicular à direcção de propagação da onda.
Meios de propagação
Os meios nos quais uma onda pode se propagar são classificados como a seguir:
* Meios lineares: se diferentes ondas de qualquer ponto particular do meio em questão podem ser somadas;
* Meios limitados: se ele é finito em extensão, caso contrário são considerados ilimitados;
* Meios uniformes: se suas propriedades físicas não podem ser modificadas de diferentes pontos;
* Meios isotrópicos: se suas propriedades físicas são as mesmas em quaisquer direções..
Exemplos de ondas
* Ondas oceânicas de superfície , que são perturbações que se propagam através da água (veja também surf e tsunami).
* Som - Uma onda mecânica que se propaga através dos gases, líquidos e sólidos, que é de uma frequência detectada pelo sistema auditivo. Uma onda similar é a onda sísmica presente nos terremotos, que podem ser dos tipos S, P e L .
* Luz, Ondas de rádio, Raio X, etc. são ondas eletromagnéticas. Neste caso a propagação é possível através do vácuo.
Propriedades características
Todas as ondas tem um comportamento comum em situações padrões. Todas as ondas tem as seguintes características:
* Reflexão - Quando uma onda volta para a direção de onde veio, devido à batida em material reflexivo.
* Refração - A mudança da direção das ondas, devido a entrada em outro meio. A velocidade da onda varia, pelo que o comprimento de onda também varia, mas a frequência permanece sempre igual, pois é característica da fonte emissora.
* Difração - O espalhamento de ondas, por exemplo quando atravessam uma fenda de tamanho equivalente a seu comprimento de onda. Ondas com baixo comprimento de onda são facilmente difratadas.
* Interferência - Adição ou subtração das amplitudes das ondas, depende da fase das ondas em que ocorre a superposição.
* Dispersão - a separação de uma onda em outras de diferentes frequências.
* Vibração - Algumas ondas são produzidas através da vibração de objetos, produzindo sons. Exemplo: Cordas ( violão, violino, piano, etc.) ou Tubos ( órgão, flauta, trompete, trombone, saxofone, etc.)
Som
O som é a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda mecânica; esta onda se propaga de forma circuncêntrica, apenas em meios materiais - que têm massa e elasticidade, como os sólidos, líquidos ou gasosos.
Os sons naturais são, na sua maior parte, combinações de sinais, mas um som puro monotónico, representado por uma senóide pura, possui uma velocidade de oscilação ou frequência que se mede em hertz (Hz) e uma amplitude ou energia que se mede em décibeis. Os sons audíveis pelo ouvido humano têm uma freqüência entre 20 Hz e 20.000 kHz. Acima e abaixo desta faixa estão ultra-som e infra-som, respectivamente.
Seres humanos e vários animais percebem sons com o sentido da audição, com seus dois ouvidos, o que permite saber a distância e posição da fonte sonora: a chamada audição estereofônica. Muitos sons de baixa freqüência também podem ser sentidos por outras partes do corpo e pesquisas revelam que elefantes se comunicam através de infra-sons.
Os sons são usados de várias maneiras, muito especialmente para comunicação através da fala ou, por exemplo, música. A percepção do som também pode ser usada para adquirir informações sobre o ambiente em propriedades como características espaciais (forma, topografia) e presença de outros animais ou objetos. Por exemplo, morcegos, baleias e golfinhos usam a ecolocalização para voar e nadar por entre obstáculos e caçar suas presas. Navios e submarinos usam o sonar; seres humanos recebem e usam informações espaciais percebidas em sons.
Percepção dos Sons
Para os humanos, a audição é normalmente limitada por frequências entre 20 Hz e 20,000 Hz (20 kHz), embora estes limites não sejam absolutos. O limite maior normalmente decresce com a idade. Outras espécies têm diferentes níveis de audição. Por exemplo, os cães conseguem perceber vibrações mais altas que 20.000 kHz. Como um sinal percebido por um dos sentidos, o som é usado por muitas espécies para detectar o perigo, orientação, caça e comunicação. A atmosfera da Terra, a água e virtualmente todos os fenómenos físicos, como o fogo, a chuva, o vento, as ondas ou os terramotos produzem sons únicos. Muitas espécies, como os sapos, os pássaros, mamíferos terrestres e aquáticos foram, também, desenvolvendo órgãos especiais para produzir som. Em algumas espécies, estes evoluíram para produzir o canto e a fala.
Os sons naturais são, na sua maior parte, combinações de sinais, mas um som puro monotónico, representado por uma senóide pura, possui uma velocidade de oscilação ou frequência que se mede em hertz (Hz) e uma amplitude ou energia que se mede em décibeis. Os sons audíveis pelo ouvido humano têm uma freqüência entre 20 Hz e 20.000 kHz. Acima e abaixo desta faixa estão ultra-som e infra-som, respectivamente.
Seres humanos e vários animais percebem sons com o sentido da audição, com seus dois ouvidos, o que permite saber a distância e posição da fonte sonora: a chamada audição estereofônica. Muitos sons de baixa freqüência também podem ser sentidos por outras partes do corpo e pesquisas revelam que elefantes se comunicam através de infra-sons.
Os sons são usados de várias maneiras, muito especialmente para comunicação através da fala ou, por exemplo, música. A percepção do som também pode ser usada para adquirir informações sobre o ambiente em propriedades como características espaciais (forma, topografia) e presença de outros animais ou objetos. Por exemplo, morcegos, baleias e golfinhos usam a ecolocalização para voar e nadar por entre obstáculos e caçar suas presas. Navios e submarinos usam o sonar; seres humanos recebem e usam informações espaciais percebidas em sons.
Percepção dos Sons
Para os humanos, a audição é normalmente limitada por frequências entre 20 Hz e 20,000 Hz (20 kHz), embora estes limites não sejam absolutos. O limite maior normalmente decresce com a idade. Outras espécies têm diferentes níveis de audição. Por exemplo, os cães conseguem perceber vibrações mais altas que 20.000 kHz. Como um sinal percebido por um dos sentidos, o som é usado por muitas espécies para detectar o perigo, orientação, caça e comunicação. A atmosfera da Terra, a água e virtualmente todos os fenómenos físicos, como o fogo, a chuva, o vento, as ondas ou os terramotos produzem sons únicos. Muitas espécies, como os sapos, os pássaros, mamíferos terrestres e aquáticos foram, também, desenvolvendo órgãos especiais para produzir som. Em algumas espécies, estes evoluíram para produzir o canto e a fala.
Luz
A luz a forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude), cor (ou frequência), e polarização (ou ângulo de vibração). Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e partículas.
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".
Em sentido figurado significa esclarecer ou fazer algo compreensível.
Comprimentos de onda da luz visível
As fontes de luz visível dependem essencialmente do movimento de elétrons. Os elétrons nos átomos podem ser elevados de seus estados de energia mais baixa até os de energia mais alta por diversos métodos, tais como aquecendo a substância ou fazendo passar uma corrente elétrica através dela. Quando os elétrons eventualmente retornam a seus níveis mais baixos, os átomos emitem radiação que pode estar na região visível do espectro.
A fonte mais familiar de luz visível é o Sol. Sua superfície emite radiação através de todo o espectro eletromagnético, mas sua radiação mais intensa está na região que definimos como visível, e a intensidade radiante do sol tem valor de pico num comprimento de onda de cerca de 550nm, isso sugere que nossos olhos se adaptaram ao espectro do Sol.
Todos os objetos emitem radiação magnética, denominada radiação térmica, devido à sua temperatura. Objetos tais como o Sol, cuja radiação térmica é visível, são denominados incandescentes. A incandescência geralmente está associada a objetos quentes; tipicamente, são necessárias temperaturas que excedam a 1.000 °C.
Também é possível que a luz seja emitida de objetos frios; esse fenômeno é chamado luminescência. Os exemplos incluem as lâmpadas fluorescentes, relâmpagos, mostradores luminosos, e receptores de televisão. A luminescência pode ter várias causas. Quando a energia que excita os átomos se origina de uma reação química, é denominada quimiluminescência. Quando ocorre em seres vivos, tais como vagalumes e organismos marinhos, é chamado de bioluminescência. A luz também pode ser emitida quando certos cristais (por exemplo o açúcar) são comprimidos, chama-se triboluminescência.
Velocidade da luz
De acordo com a moderna física teórica, toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, se propaga no vácuo numa velocidade constante, comumente chamada de velocidade da luz, que é uma constante da Física, representada por c e é igual a 299.792.458 m/s.
Medição da luz
As seguintes quantidades e unidades são utilizadas para medir luz.
* brilho, medida em watts/cm²
* iluminância ou iluminação (Unidade SI: lux)
* fluxo luminoso (Unidade SI: lumen)
* intensidade luminosa (Unidade SI: candela
Ciclo Menstrual
Por incômodo que seja o ciclo menstrual é natural.
A semana passada Nicole Dishuk de 31 anos recém formada em medicina e a ponto de começar a trabalhar como médica,
foi internada de urgência em um hospital para ser operada.
Encontraram um coágulo no seu cérebro.
No momento em que finalmente removeram a parte direita do seu crânio para aliviar a pressão no cérebro
o coágulo se tinha propagado pelo seu cérebro causando danos graves.
Desde quarta-feira passada, foi lutando pela sua vida. Foi induzida a coma para interromper a irrigação do sangue, foi operada 3 vezes até que finalmente disseram que já não podiam fazer mais nada por ela. encontraram vários coágulos no lado esquerdo do seu cérebro, a inflamação não retrocede e se mantém à vida artificialmente.
Ela morreu 19 abr 2008 as 4:30, deixa para trás um marido, um filho de 2 anos Brandon e um de 4 anos de idade Justin.
A causa da morte é um método contraceptivo injectável que se administra por injecção e te permite ter período apenas 3 vezes por ano.
Perturba o teu ciclo menstrual, e embora seja aprovado pelo FDA, não deveria ser! Mulheres peço-lhes que façam um boicote a este produto e que suportem o período menstrual de cada mês porque podem viver uma vida mais saudável.
Por favor transmitem esta mensagem às mulheres e lembrem-se que você pode salvar una vida.
Todos os que usam qualquer tipo de contraceptivo, por favor leia os efeitos secundários: trombose, embolia, acidente vascular cerebral, etc. Por que devemos levar o fardo sozinho mulheres? Um homem que ama a sua esposa não põe em risco a sua saúde e vida.
Uma nota sobre ataques cardíacos graves:
- As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.
- Esteja atenta a uma intensa dor na mandíbula.
- Durante um ataque do coração você pode não sentir imediatamente uma dor no peito .
- Náuseas e suores intensa são sintomas comuns.
- 60% das pessoas que têm ataques cardíacos enquanto dormem, não acordam.
- Uma dor no maxilar pode despertar-te de um sono profundo.
Vamos ter cuidado e estar alerta. Quanto mais sabermos maior oportunidade teremos de sobreviver ...
Envia este email para salvar vidas
Plástico garrafa de água que fica no carro:
Se você é uma das pessoas que deixam garrafa de água de plástico no carro durante dias quentes e volta a bebe-la depois, então corre o risco de contrair câncer! Sheryl Crow, disse no Ellen Show, que ela adquiriu o cancro da mama desta forma. Os médicos explicam que o calor faz com que o plástico emite um produto químico tóxico que provoca câncer de mama. Esse tóxico é o mesmo que encontraram em tecidos de câncer de mama. Por favor, não tome uma garrafa de água nestas condições. Este é o tipo de informação que precisam saber se cuidarem
A semana passada Nicole Dishuk de 31 anos recém formada em medicina e a ponto de começar a trabalhar como médica,
foi internada de urgência em um hospital para ser operada.
Encontraram um coágulo no seu cérebro.
No momento em que finalmente removeram a parte direita do seu crânio para aliviar a pressão no cérebro
o coágulo se tinha propagado pelo seu cérebro causando danos graves.
Desde quarta-feira passada, foi lutando pela sua vida. Foi induzida a coma para interromper a irrigação do sangue, foi operada 3 vezes até que finalmente disseram que já não podiam fazer mais nada por ela. encontraram vários coágulos no lado esquerdo do seu cérebro, a inflamação não retrocede e se mantém à vida artificialmente.
Ela morreu 19 abr 2008 as 4:30, deixa para trás um marido, um filho de 2 anos Brandon e um de 4 anos de idade Justin.
A causa da morte é um método contraceptivo injectável que se administra por injecção e te permite ter período apenas 3 vezes por ano.
Perturba o teu ciclo menstrual, e embora seja aprovado pelo FDA, não deveria ser! Mulheres peço-lhes que façam um boicote a este produto e que suportem o período menstrual de cada mês porque podem viver uma vida mais saudável.
Por favor transmitem esta mensagem às mulheres e lembrem-se que você pode salvar una vida.
Todos os que usam qualquer tipo de contraceptivo, por favor leia os efeitos secundários: trombose, embolia, acidente vascular cerebral, etc. Por que devemos levar o fardo sozinho mulheres? Um homem que ama a sua esposa não põe em risco a sua saúde e vida.
Uma nota sobre ataques cardíacos graves:
- As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.
- Esteja atenta a uma intensa dor na mandíbula.
- Durante um ataque do coração você pode não sentir imediatamente uma dor no peito .
- Náuseas e suores intensa são sintomas comuns.
- 60% das pessoas que têm ataques cardíacos enquanto dormem, não acordam.
- Uma dor no maxilar pode despertar-te de um sono profundo.
Vamos ter cuidado e estar alerta. Quanto mais sabermos maior oportunidade teremos de sobreviver ...
Envia este email para salvar vidas
Plástico garrafa de água que fica no carro:
Se você é uma das pessoas que deixam garrafa de água de plástico no carro durante dias quentes e volta a bebe-la depois, então corre o risco de contrair câncer! Sheryl Crow, disse no Ellen Show, que ela adquiriu o cancro da mama desta forma. Os médicos explicam que o calor faz com que o plástico emite um produto químico tóxico que provoca câncer de mama. Esse tóxico é o mesmo que encontraram em tecidos de câncer de mama. Por favor, não tome uma garrafa de água nestas condições. Este é o tipo de informação que precisam saber se cuidarem
Calor e Temperatura
O calor é a nomenclatura atribuída à energia sendo transferida de um sistema a outro exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre eles. Não é correto se afirmar que um corpo possui mais calor que outro, e tão pouco é correto afirmar que um corpo possui calor; os corpos (ou sistemas) possuem energia interna e o conceito de energia interna não deve jamais ser confundido com o conceito de calor.
O calor é uma das duas formas disponíveis para se transferir energia de um sistema a outro e expressa a quantidade de energia transferida através da fronteira comum aos sistemas. Se dá portanto sem a variação dos volumes dos sistemas em interação se presente de forma exclusiva. O calor descreve a energia transferida entre sistemas que não se pode ser associada à execução de um trabalho mecânico, este último correspondendo à segunda entre as duas formas de transferência de energia citadas. O trabalho associa-se à energia transferida em virtude do movimento da fronteira dos sistemas - e não da energia transferida através destas - e portando ocorre sempre acompanhado de variações nos volumes dos sistemas em interação.
O calor é geralmente simbolizado pela letra Q na física e, por convenção, se um corpo recebe energia sob a forma de calor - o que leva a um aumento de sua energia interna U - o calor Q é positivo, e se um corpo cede energia sob a forma de calor - o que leva a uma redução de sua energia interna - o valor de Q é negativo.
A unidade do Sistema Internacional (SI) para o calor é o joule (J), embora seja usualmente utilizada a caloria (cal; 1 cal = 4,18 J).
Termodinamicamente falando, calor e trabalho não são funções de estado (ou seja, não dependem apenas da diferença entre o estado inicial e o estado final do processo), mas dependem do caminho, no espaço de estados, que descreve o sistema em uma evolução quase-estática ou reversível (no sentido termodinâmico) de um estado inicial A até um estado final B.
Correntes de convecção originadas por uma fonte de calor.
Os processos pelos quais ocorre transferência de calor (transferências de energia sob a forma de calor) são tradicionalmente divididos em:
* Condução
Condutor ou condução pode se referir a: Condução elétrica; Condutor elétrico, qualquer meio ou dispositivo em que se propaga a corrente elétrica; Condução térmica; Condutor, na sociedade, ou no código de estrada, é alguém que conduz algo, por exemplo o condutor de um veículo.
* Convecção
A convecção é soma de dois fenômenos físicos, a condução de calor (ou difusão de calor) e a advecção de um meio fluido (líquidos e gases).
* Radiação
A radiação é a única forma onde a transferência de calor pode ocorrer no vácuo, isto é, na abstenção de matéria.
Há muito tempo, muitos filósofos acreditavam que o calor seria um tipo de fluido invisível e muito leve, que era chamado por Lavoisier de calórico. O calórico supostamente se transferia entre os corpos de tal modo que um corpo aqueceria quando recebesse calórico e esfriaria quando perdesse.
Hoje acredita-se que um corpo aquece quando há um aumento do valor médio da energia associada à translação, rotação e/ou vibração de suas moléculas - ou seja, quando há um aumento de sua energia térmica - e que este se esfria quando há uma diminuição de sua energia térmica. O calor, sendo uma forma de transferência de energia, afeta diretamente a energia térmica e a energia interna dos corpos e provoca portanto elevações e diminuições de temperatura, mas neste processo o que se transfere é a energia, e não um fluido ligado à temperatura dos corpos, como suposto inicialmente considerada a cronologia histórica. O trabalho, sendo também uma forma de transferência de energia, é geralmente responsável, por motivos análogos ao exposto para o calor, por uma diminuição e/ou um aumento na(s) temperatura(s) do(s) sistema(s) envolvidos, conforme a Primeira Lei da Termodinâmica.
Tipos de calor
* Calor sensível: provoca apenas a variação da temperatura do corpo. A quantidade de calor sensível (Q) que um corpo de massa m recebe é diretamente proporcional ao seu aumento de temperatura. Logo, é possível calcular a quantidade de calor sensível usando a seguinte fórmula:
Q=m\cdot\ c\cdot\Delta t
* Calor latente: provoca algum tipo de alteração na estrutura física do corpo. É a quantidade de calor que a substância troca por grama de massa durante a mudança de estado físico. É representado pela letra L. É medido em caloria por grama (cal/g).
Para calcular o calor latente é necessário utilizar a seguinte expressão:
Q=m\cdot L
Onde Q é a quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo, m é a massa do corpo e L é o calor latente ou calor de transformação mássico (é a energia necessária fornecer á massa de 1Kg de substância para que mude de estado).
Temperatura:
emperatura é uma grandeza física que mensura a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico. Esta definição é análoga a afirmar-se que a temperatura mensura a energia cinética média por grau de liberdade de cada partícula do sistema uma vez consideradas todas as partículas de um sistema em equilíbrio térmico em um certo instante. A rigor, a temperatura é definida apenas para sistemas em equilíbrio térmico.
O calor é uma das duas formas disponíveis para se transferir energia de um sistema a outro e expressa a quantidade de energia transferida através da fronteira comum aos sistemas. Se dá portanto sem a variação dos volumes dos sistemas em interação se presente de forma exclusiva. O calor descreve a energia transferida entre sistemas que não se pode ser associada à execução de um trabalho mecânico, este último correspondendo à segunda entre as duas formas de transferência de energia citadas. O trabalho associa-se à energia transferida em virtude do movimento da fronteira dos sistemas - e não da energia transferida através destas - e portando ocorre sempre acompanhado de variações nos volumes dos sistemas em interação.
O calor é geralmente simbolizado pela letra Q na física e, por convenção, se um corpo recebe energia sob a forma de calor - o que leva a um aumento de sua energia interna U - o calor Q é positivo, e se um corpo cede energia sob a forma de calor - o que leva a uma redução de sua energia interna - o valor de Q é negativo.
A unidade do Sistema Internacional (SI) para o calor é o joule (J), embora seja usualmente utilizada a caloria (cal; 1 cal = 4,18 J).
Termodinamicamente falando, calor e trabalho não são funções de estado (ou seja, não dependem apenas da diferença entre o estado inicial e o estado final do processo), mas dependem do caminho, no espaço de estados, que descreve o sistema em uma evolução quase-estática ou reversível (no sentido termodinâmico) de um estado inicial A até um estado final B.
Correntes de convecção originadas por uma fonte de calor.
Os processos pelos quais ocorre transferência de calor (transferências de energia sob a forma de calor) são tradicionalmente divididos em:
* Condução
Condutor ou condução pode se referir a: Condução elétrica; Condutor elétrico, qualquer meio ou dispositivo em que se propaga a corrente elétrica; Condução térmica; Condutor, na sociedade, ou no código de estrada, é alguém que conduz algo, por exemplo o condutor de um veículo.
* Convecção
A convecção é soma de dois fenômenos físicos, a condução de calor (ou difusão de calor) e a advecção de um meio fluido (líquidos e gases).
* Radiação
A radiação é a única forma onde a transferência de calor pode ocorrer no vácuo, isto é, na abstenção de matéria.
Há muito tempo, muitos filósofos acreditavam que o calor seria um tipo de fluido invisível e muito leve, que era chamado por Lavoisier de calórico. O calórico supostamente se transferia entre os corpos de tal modo que um corpo aqueceria quando recebesse calórico e esfriaria quando perdesse.
Hoje acredita-se que um corpo aquece quando há um aumento do valor médio da energia associada à translação, rotação e/ou vibração de suas moléculas - ou seja, quando há um aumento de sua energia térmica - e que este se esfria quando há uma diminuição de sua energia térmica. O calor, sendo uma forma de transferência de energia, afeta diretamente a energia térmica e a energia interna dos corpos e provoca portanto elevações e diminuições de temperatura, mas neste processo o que se transfere é a energia, e não um fluido ligado à temperatura dos corpos, como suposto inicialmente considerada a cronologia histórica. O trabalho, sendo também uma forma de transferência de energia, é geralmente responsável, por motivos análogos ao exposto para o calor, por uma diminuição e/ou um aumento na(s) temperatura(s) do(s) sistema(s) envolvidos, conforme a Primeira Lei da Termodinâmica.
Tipos de calor
* Calor sensível: provoca apenas a variação da temperatura do corpo. A quantidade de calor sensível (Q) que um corpo de massa m recebe é diretamente proporcional ao seu aumento de temperatura. Logo, é possível calcular a quantidade de calor sensível usando a seguinte fórmula:
Q=m\cdot\ c\cdot\Delta t
* Calor latente: provoca algum tipo de alteração na estrutura física do corpo. É a quantidade de calor que a substância troca por grama de massa durante a mudança de estado físico. É representado pela letra L. É medido em caloria por grama (cal/g).
Para calcular o calor latente é necessário utilizar a seguinte expressão:
Q=m\cdot L
Onde Q é a quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo, m é a massa do corpo e L é o calor latente ou calor de transformação mássico (é a energia necessária fornecer á massa de 1Kg de substância para que mude de estado).
Temperatura:
emperatura é uma grandeza física que mensura a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico. Esta definição é análoga a afirmar-se que a temperatura mensura a energia cinética média por grau de liberdade de cada partícula do sistema uma vez consideradas todas as partículas de um sistema em equilíbrio térmico em um certo instante. A rigor, a temperatura é definida apenas para sistemas em equilíbrio térmico.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O QUE É ESPÉCIE ?
Na linguagem comum, a palavra descreve um tipo ou variedade de ser vivo. Para os biólogos, e mais particularmente para os cientistas que estudam a evolução, estabelecer a linha de demarcação entre uma espécie e outra coloca questões de grande monta. Em primeiro lugar, o que define a fronteira de uma espécie e como se forma uma espécie nova?
Os organismos que se distinguem claramente uns dos outros, como um orangotango de um chimpanzé, são facilmente rotulados como espécies diferentes. É como se ambos pertencessem a grupos com fronteiras obviamente demarcadas. O reconhecimento dessas fronteiras parece estar muito divulgado. A tribo Kalem, da Nova Guiné, por exemplo, reconhece e tem nomes especiais para 174 tipos de vertebrados que habitam a floresta, entre répteis, mamíferos e aves. À excepção de quatro, todos esses nomes correspondem a espécies cientificamente definidas e reconhecidas pelos biólogos.
Podemos defender que a espécie é o único agrupamento absolutamente definível e, por conseguinte «natural», na hierarquia do sistema de classificação. E isto porque os organismos que constituem a espécie definem o grupo a que pertencem pelo seu próprio comportamento observável.
«Uma espécie», para citarmos o zoólogo e evolucionista Ernst Mayr, «é um grupo de populações que, real ou potencialmente, acasalam entre si e estão isolados, em termos reprodutivos, de outros grupos semelhantes». Simplificando, isto significa que os membros de uma espécie acasalam uns com os outros (e produzem uma progénie viável) mas não acasalam com membros de outras espécies. Assim, o comportamento reprodutivo dos organismos descreve explicitamente as fronteiras de uma espécie. Como é óbvio, esta definição apenas se aplica a criaturas que se reproduzem sexuadamente. Os reprodutores assexuados podem ter tipos identificáveis chamados «espécies» mas estas não são definidas com propriedade pela generalização de Mayr.
Na prática, o comportamento reprodutor é a característica primária na determinação das fronteiras de uma espécie. Em segundo lugar, os cientistas definem ainda uma espécie utilizando todo um conjunto de características físicas, tais como o número e formas dos dentes de um animal ou o número e formas das pétalas de uma flor, podendo todas elas ser utilizadas como uma lista de referência para fins de identificação.
Decidir quando e como uma nova espécie se desenvolveu apresenta problemas maiores que definir uma espécie existente. A formação de uma nova espécie pode implicar a transformação completa de urna espécie numa outra (anagénese) ou a divisão de uma espécie numa série de outras (cladogénese). Seja qual a forma que tome, a formação de uma nova espécie, a especiação, é o resultado directo de modificações no conjunto dos genes, e portanto no polimorfismo genético de uma espécie.
Quando todas as populações de uma espécie vivem na mesma área geográfica diz-se que são «simpátricas», isto é, que estão em contacto contínuo umas com as outras. Consequentemente, os genes fluem com relativa facilidade através do conjunto total de genes da espécie. Uma mutação benéfica num gene em determinada população pode conduzir a uma adaptação que se espalha através do conjunto por selecção natural, ao longo de muitas gerações de acasalamentos.
Com uma continuidade genética deste género, é pouco provável que uma espécie venha a dividir-se numa série de outras. As diferenças genéticas entre elementos de uma parte e de outra de uma espécie poderiam diluir-se por acasalamentos cruzados e fluxo de genes, reduzindo assim as probabilidades de divisão da espécie em outras.
Entretanto, o que é realmente possível é a transformação de uma espécie noutra. As adaptações no âmbito de uma espécie ao longo de um espaço de tempo considerável podem resultar em mudanças tão radicais nas características físicas que deixa de ser a espécie que em tempos foi e, consequentemente, tem de lhe ser dado um novo nome como espécie. Este género de especiação não implica qualquer solução de continuidade genética e os membros da nova espécie pertencem, sem quebras, à linhagem dos membros da espécie que a precedeu.
O que é aquecimento global?
O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.
O que é efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. Desta forma é possível a vida na Terra. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra.
Quais as causas das mudanças climáticas?
As mudanças climáticas, outro nome para o aquecimento global, acontecem quando são lançados mais gases de efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver.
O que é efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. Desta forma é possível a vida na Terra. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra.
Quais as causas das mudanças climáticas?
As mudanças climáticas, outro nome para o aquecimento global, acontecem quando são lançados mais gases de efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver.
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